Comemoração do dia 21 de Abril na EEMABA

No dia 21 de Abril foi realizada a Comemoração Cívica na Escola Estadual Ministro Alcindo Bueno de Assis.Confira as fotos.










"NACIONALISTA"
Gostei muito desse trampo, fico autêntico!!
Esses dias um velho artísta me disse:
- Vcs jovens, tem que valorizar nosso país!!
Acho que essa frase fico na minha mente!!
Um ótimo final de semana pra todos e PAZ!!( FEONE10- Grafiteiro SP)

21 de Abril - Um pouco de História...



Tiradentes, o "Mártir da Independência"

Joaquim José da Silva Xavier, ou simplesmente Tiradentes, o "Mártir da Independência" do Brasil, nasceu no 12 de novembro de 1748, na Fazenda do Pombal, próxima ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, entre a Vila de São José, hoje Tiradentes, e São João del-Rei. Filho do português Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Antônia da Encarnação Xavier, o quarto dos sete irmãos, ficou órfão aos 11 anos, não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião.
Trabalhou como mascate e minerador e tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o cognome Tiradentes. Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos, começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Depois alistou-se na tropa da capitania de Minas Gerais e foi nomeado pela rainha Maria I, comandante da patrulha do Caminho Novo (1781), estrada que conduzia ao Rio de Janeiro, que tinha a função de garantir o transporte do ouro e dos diamantes extraídos da capitania.

Nesse período, começou a criticar a espoliação do Brasil pela metrópole, que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, alcançando apenas o posto de alferes, pediu licença da cavalaria (1787). Morou por volta de um ano na capital, período em que desenvolveu projetos de vulto como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para melhoria do abastecimento de água do Rio de Janeiro, porém não obteve deferimento dos seus pedidos para execução das obras. Seus projetos foram rejeitados pelo vice-rei, sendo mais tarde construídos por D. João VI.

Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta a Minas Gerais, começou a pregar, em Vila Rica e arredores, a favor da independência do Brasil. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e pessoas de certa projeção social, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da Comarca e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias americanas e a formação dos Estados Unidos. Fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração de Minas Gerais, pois na capitania começara a declinar a mineração do ouro. Os moradores já não conseguiam cumprir o pagamento anual de cem arrobas de ouro destinado à Real Fazenda, motivo pelo qual aderiram à propaganda contra a ordem estabelecida.

O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma cobrança forçada de 538 arrobas de ouro em impostos atrasados (desde 1762), a ser executada pelo novo governador de Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, visconde de Barbacena. O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da inconfidência sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à república, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, foi delatada pelos portugueses Basílio de Brito Malheiro do Lago, Joaquim Silvério dos Reis e o açoriano Inácio Correia de Pamplona, em troca do perdão de suas dívidas com a Fazenda Real.

E assim, o visconde de Barbacena suspendeu a derrama e ordenou a prisão dos conjurados (1789). Avisado o inconfidente escondeu-se na casa de um amigo no Rio de Janeiro, porém foi descoberto por Joaquim Silvério que sabia de seu paradeiro, já que o acompanhara em sua fuga a mando de Barbacena. Preso, assumiu toda a culpa pela conjuração e após um processo que durou três anos, foi o único que não mereceu clemência da rainha dona Maria I, pois condenado à morte junto com dez de seus companheiros, estes tiveram a pena comutada por favor real.

Numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, o condenado percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e o largo da Lampadosa, atual praça Tiradentes, onde fora armado o patíbulo. Executado, esquartejado e salgado; sua cabeça foi colocada dentro de uma gaiola, levada para Ouro Preto e exposta em um poste; suas pernas cravadas em postes na Estrada das minas; e os braços levados para Barbacena. Com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Essa conspiração ficou sendo conhecida como Inconfidência Mineira.



A Inconfidência Mineira foi uma conspiração que ocorreu em 1789 em Vila Rica, hoje Ouro Preto. Entre os fatores que determinaram o movimento destacam-se:
Os excessos cometidos pelas autoridades escolhidas pelo governo português para administrar a região das minas.
A decadência da produção de ouro, que se acentuou a partir dos meados do século XVIII, e o sistema de cobrança dos quintos devido à Coroa. Quando o ouro entregue não perfazia 100 arrobas (cerca de 1500 quilos), era decretada a derrama, ou seja, o que faltasse seria cobrado de toda a população, pela força das armas. Os excessos cometidos pelas autoridades por ocasião da derrama levaram o povo ao desespero.
As idéias de liberdade trazidas por estudantes brasileiros que tinham realizado cursos superiores na Europa.
O conhecimento da independência dos Estados Unidos, cujos colonos, revoltados também contra o sistema fiscal de sua metrópole, tinham se libertado da Inglaterra.

Entre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José de Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa; o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, os coronéis Domingos de Abreu e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento); os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga.
Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, era provavelmente o participante da conspiração de menor posição social (era alferes e dentista prático). No entanto, foi o único a assumir a responsabilidade pelo movimento. Negando a princípio sua participação, Tiradentes assumiu posteriormente toda a responsabilidade pela Inconfidência, inocentando seus companheiros.
Os planos dos inconfidentes eram:
. estabelecer um governo independente de Portugal;
. criar uma universidade em Vila Rica;
. criar indústrias
. fazer de São João del-Rei a nova sede da capitania.



A conspiração nesta época fazia-se em três planos distintos que eram 1) em Vila Rica congregava a elite intelectual civil e do clero, e a elite comercial e os indivíduos maçons. 2) Através de reuniões no Rio de Janeiro entre comerciantes e intelectuais liberais e iluministas, maçons e não-maçons. 3) E através de propaganda disseminatoria executada principalmente por Tiradentes em varias região de Minas Gerais.


Os conspiradores haviam planejado adotar uma bandeira, que conteria a frase latina Libertas quae sera tamen (Liberdade ainda que tardia) e que inspirou a bandeira do Estado de Minas Gerais.

A revolta deveria iniciar-se no dia a derrama, que o governo programava para 1788 e acabou suspendendo quando soube da conjuração.
Os Inconfidentes pensaram ainda em conseguir auxílio estrangeiro para garantir o sucesso do levante. Em 1786, o estudante José Joaquim da Maia teve um encontro na França com o ministro americano Thomas Jefferson, com essa finalidade. O estudante não chegou a retornar ao Brasil, falecendo na Europa.
Os planos dos inconfidentes foram frustrados porque três participantes da conspiração procuraram o governador, Visconde de Barbacena, para delatar o movimento. Foram eles: o coronel Joaquim Silvério dos Reis, o tenente-coronel Basílio de Brito Malheiro do Lago e o mestre-de-campo Inácio Correia Pamplota.
Tão logo ficou ciente da revolta que estava para eclodir, o Visconde de Barbacena suspendeu a derrama e expediu ordens de prisão contra os inconfidentes. Tiradentes, que viajara para o Rio de Janeiro com o objetivo de adquirir armas, foi preso naquela cidade.
O Processo contra os inconfidentes arrastou-se durante dois anos. A sentença inicial condenou à morte vários destes e ao degredo outros. Posteriormente, a Rainha Dona Maria I comutou todas as sentenças de morte, modificando-as para degredo, com exceção da sentença de Tiradentes.

ILUMINISMOS E ILUMINAÇÃO

"Está mais ou menos generalizada no Brasil a ideia de que a Inconfidência foi só um movimento de protesto contra a derrama que o governo português mandou fazer em 1789, a fim de recolher na capitania, dum modo violento, as quinhentas e vinte e oito arrobas de ouro de que se julgava credor. Isso não é verdade. A notícia de que a derrama se aproximava contribuiu, é claro, para agravar a situação e apressar o trabalho dos conspiradores, mas a ideia da conspiração - ou da revolução, pode-se mesmo dizer - vinha de mais longe e tinha razões mais complexas.

"A Inconfidência não pretendia apenas libertar Minas e o Brasil do jugo da Metrópole. Queria - e isto é o que precisa ficar bem claro - formar aqui uma grande nação republicana, com suas indústrias e possuindo um corpo de leis moderníssimas, de acordo com os postulados revolucionários que agitavam a França e por influência inglesa e francesa tinham já sido vitoriosos nos Estados Unidos."
(Brasil Gerson, in "História Popular de Tiradentes")

ATENÇÃO - AVALIAÇÕES PARA OS ALUNOS

AS AVALIAÇÕES DO PERÍODO DE REVISÃO DE ESTUDOS - SÃO PAULO FAZ ESCOLA - SERÃO REALIZADAS NOS DIAS:

15/04/2008 -PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO

16/04/2008 - PROVA DE MATEMÁTICA

PROJETO APOIO À CONTINUIDADE DE ESTUDOS - VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 05/04/2008.

SEE-SP promove videoconferência de orientação e disponibiliza material de apoio ao projeto. Os supervisores, ATPs e diretores participaram no dia 02 de abril.
Para os professores e professores coordenadores a videoconferência será no dia 05 de abril a partir das 09h30.
Participaram da Videoconferência na Escola Estadual Ministro Alcindo Bueno de Assis, os professores da Esscola Estadual Fernando Amos Siriani, confira as fotos.